Estamos vivendo transformações muito
significativas no mundo, dias em que se pode dizer de grandes mudanças no
sentido de humanização, mas uma humanização democrática, já que, com as
transformações no modelo de produções e consumos estão cada vez mais afetando
todo um contexto que ao ver se dá em parâmetros lógicos de como sustentar esse
conglomerado de produtores e ao mesmo tempo, como esses que dependem dos
consumidores, poderão se ver no futuro crescimento. Uma linha tênue que coloca
em cheque esse afunilamento futuro.
As transformações que desde muito
tempo vem acontecendo no mundo, sempre foram benéficas para uns e outros,
pois eram feitas no sentido de engrossamento de compreender as necessidades de trabalhadores
e crescimento de modernização e tecnologias dos países, fossem do Primeiro ou
terceiro mundo, coisa que ao passar do tempo entre várias globalizações ao que parece,
não é mais o significante crescimento de países, mas sim de conglomerados que
não sendo monopólio de certo produto, empresas que detém um pequeno número de
indústrias. De certo modo cerceiam consumidores.
Ao ver parece que na medida em que
os grandes conglomerados de produtores mundiais crescem, os trabalhadores pagam
a conta com desemprego, fome e falta de infla-estrutura em seus países, coisa
que, com a disputa de ser mais bilionário que o outro, esses produtores buscam
modernizar suas fábricas conquistadas muitas vezes de falidos, robotizando,
cortando números de trabalhadores que ficam desempregados, muitas vezes não
mais retornará mais funcionários na função de que o ex-funcionário exercia por
motivo de não existir mais a função.
A função que não existe mais, é um
consumidor que talvez mais tarde passa a consumir menos, isso depois de passar
por um crivo de desemprego e vencer, coisa que nem todos conseguem voltar
novamente na mesma função quando encontra outro emprego, passa agora a ser um
investidor de menos potencial no mercado consumidor, que agora passa a consumir
muitas vezes até menos o que ele colaborava a produzir dentro de uma
empresa onde tinha seu salário compatível na medida do possível a seus gastos.
Percebemos assim, como não há de se
notar que, na medida em que essas disputas por quem vai ser mais bilionário no
dia de amanhã, existe no “patamar” abaixo, empresários e consumidores que ao
médio ou longo tempo estão sumindo, desaparecendo e com eles as estruturas de
lastros de diversos países que com a ilusão de crescimento apoiam esse
enfraquecimento de consumo democrático. Democrático no sentido de permitir o
cerceamento de consumidores que sem opção de consumo tem que fomentar esse sistema
sem perceber que o que esta acontecendo.
Como imã que atraem as pequenas ou grandes
porções de materiais ferrosos, assim funcionam também esses grandes
conglomerados que para consumir o mercado de consumidores que muitas vezes do
terceiro mundo onde a mão de obra é mais vulnerável, pois ao passo que tem um “exército
de desempregados” (Karl Mark 1818-1883), produzem com robotização a um valor
mais baixo, já que não houve muita interferência de mão de obra do trabalhador,
não se importando com quem deixara de produzir ou não, muito menos na qualidade
de vida destes trabalhadores.
Aos poucos começam a aparecer as
profissões do futuro, mas profissões que são obrigadas a aparecer e por ter um “exército
de trabalhadores”desempregados, surgem também o velho ditado, “trabalhadores
sem qualificação profissional”, assim como no filme: Um ato de coragem em que o
autor Dayse Washington a procura de emprego e suas decepções sobre as respostas
em que se remetiam sempre as mesmas, qualificações, mas seus mais que vinte
anos de trabalhos na função não valiam
mais nada. Isso nos remete que esse exército de desempregados tem suas
hierarquias.
Como uma máquina extrusora, reciclam
os trabalhadores, uma democracia do trabalho que na verdade esta sub-colocando o
trabalhador usado para um nível de patamar abaixo de os semi-usados em que agora
por mais que lutarem terão que buscar qualificações, assim como, estudos e
treinamentos, muitas vezes conseguindo voltar ao mercado de trabalho, coisa que
nem todos tem a mesma sorte, pois não tiveram como estudar e se aperfeiçoar
antes de seus empregos, e depois de passarem longos anos dentro de um emprego
não estão preparados para enfrentar a nova realidade.
Na medida em que esse "exército de desempregado" se
engrossa, aqueles que têm mais possibilidade de ajuda de outros mais próximo
que os amparam. Muitas vezes esse sentido de compreensão de parentes, muitas
vezes os ajudam a se recolocarem no mercado de trabalho novamente, agora mais
atualizado, mais burocratizado, muitas vezes até mais elitizados, com
conhecimentos muito mais arrojados que antes, mas enquanto uns conseguem um
emprego melhor que antes, outros desde último perfil, têm que se contentar com
um custo de vida inferior ao antes do desemprego.
Nascem também muitas empresas nesse
último perfil, mas nem todas vingam, pois dependem muito de estruturas
familiares e a colocação no mercado acirrado é grande, é como um grande rio em
que o “berçário” vigiado pelos grandes predadores da mesma espécie que, vigiam
constantemente a engorda, pois um dia terá que passar para o outro lado mais
fundo do rio e assim terá que se sustentar e ter jogo de cintura entre os peixe
maiores terá que ser liso para escapar de ser engolido e se tornar presa dos maiores.
Muitos conseguem essa façanha.
Existem muitas empresas que são
esquecidas, enquanto são elas em que se faz o lastro de uma nação, empresas que
dão os verdadeiros empregos aos que não mais serão reaproveitados pelos grandes
conglomerados dos bilionários, são essas empresas em que os governantes
deveriam olhar melhor, deixar de ver a população ser desgastadas como pano de
chão em que usam e reusam até que quando apodrecido, se rasgando continua a o
usar ate que o jogue fora. O mundo precisa de uma democracia voltada a acomodar
as arestas de seu povo.
Conforme esses grandes conglomerados
crescerem desorganizada mente no mundo e os governantes não se aperceberem que estão
caminhados para um funil sem volta, já que, pode um dia não ter como formar
lastros de mercados emergentes internos,
pois a partir do momento em que a população fica mais empobrecida com o sentido
e ilusão de melhora, essa mesma ilusão pode deixar inerte o sentido de
progresso, enquanto as arestas crescem no sentido de qualidade real de vida, assim
como, junto com ela a falta de saúde e violência.
A economia mundial esta começando a
ser direcionada a poucos, e esses poucos estão desestruturando o mercado com
suas concorrências de comprar empresas e criarem esse cerceamento aos
consumidores mundiais, até mesmo os países que atualmente lideram neste quesito
empresarial pode sofrer a médio ou longo tempo, visto que, o mundo pode se
tornar em um grande quintal sugado, estagnado e comandado por poucos que dão as
cartas e o submundo que pode ser o terceiro mundo no dia de amanhã obedecendo,
já que, até o que comanda hoje, pode ser comandado amanhã.
Já houve uma grande crise mundial em
1929, que por falta de uma democracia voltada ao mercado externo mundial deu o
que deu. O mundo todo entrou em uma grande depressão. Essa em que se passou em 1929,
crise financeira. Se o mundo não começar a pensar logo em uma política externa
voltada ao mercado produtor e consumidor, logo não terá tantos consumidores a
consumir os produtos produzidos, visto que na medida em que surge mais
robotização, menos o mercado fica com à receita rotativa e assim menos
trabalhadores, menos salários altos, menos nichos, salários baixos e muitos
desempregos.
Texto escrito em 27/06/2017
--------------Messias
Albino-------------