27/06/2017

Estamos vivendo grandes transformações interessantes no mundo, o que dizer quanto a isso.

Estamos vivendo transformações muito significativas no mundo, dias em que se pode dizer de grandes mudanças no sentido de humanização, mas uma     humanização democrática, já que, com as transformações no modelo de produções e consumos estão cada vez mais afetando todo um contexto que ao ver se dá em parâmetros lógicos de como sustentar esse conglomerado de produtores e ao mesmo tempo, como esses que dependem dos consumidores, poderão se ver no futuro crescimento. Uma linha tênue que coloca em cheque esse afunilamento futuro.
As transformações que desde muito tempo vem acontecendo no mundo, sempre foram benéficas para uns e outros, pois eram feitas no sentido de engrossamento de compreender as necessidades de trabalhadores e crescimento de modernização e tecnologias dos países, fossem do Primeiro ou terceiro mundo, coisa que ao passar do tempo entre várias globalizações ao que parece, não é mais o significante crescimento de países, mas sim de conglomerados que não sendo monopólio de certo produto, empresas que detém um pequeno número de indústrias. De certo modo cerceiam consumidores.
Ao ver parece que na medida em que os grandes conglomerados de produtores mundiais crescem, os trabalhadores pagam a conta com desemprego, fome e falta de infla-estrutura em seus países, coisa que, com a disputa de ser mais bilionário que o outro, esses produtores buscam modernizar suas fábricas conquistadas muitas vezes de falidos, robotizando, cortando números de trabalhadores que ficam desempregados, muitas vezes não mais retornará mais funcionários na função de que o ex-funcionário exercia por motivo de não existir mais a função.
A função que não existe mais, é um consumidor que talvez mais tarde passa a consumir menos, isso depois de passar por um crivo de desemprego e vencer, coisa que nem todos conseguem voltar novamente na mesma função quando encontra outro emprego, passa agora a ser um investidor de menos potencial no mercado consumidor, que agora passa a consumir muitas vezes até menos o que ele colaborava a produzir dentro de uma empresa onde tinha seu salário compatível na medida do possível a seus gastos.
Percebemos assim, como não há de se notar que, na medida em que essas disputas por quem vai ser mais bilionário no dia de amanhã, existe no “patamar” abaixo, empresários e consumidores que ao médio ou longo tempo estão sumindo, desaparecendo e com eles as estruturas de lastros de diversos países que com a ilusão de crescimento apoiam esse enfraquecimento de consumo democrático. Democrático no sentido de permitir o cerceamento de consumidores que sem opção de consumo tem que fomentar esse sistema sem perceber que o que esta acontecendo.
Como imã que atraem as pequenas ou grandes porções de materiais ferrosos, assim funcionam também esses grandes conglomerados que para consumir o mercado de consumidores que muitas vezes do terceiro mundo onde a mão de obra é mais vulnerável, pois ao passo que tem um “exército de desempregados” (Karl Mark 1818-1883), produzem com robotização a um valor mais baixo, já que não houve muita interferência de mão de obra do trabalhador, não se importando com quem deixara de produzir ou não, muito menos na qualidade de vida destes trabalhadores.
Aos poucos começam a aparecer as profissões do futuro, mas profissões que são obrigadas a aparecer e por ter um “exército de trabalhadores”desempregados, surgem também o velho ditado, “trabalhadores sem qualificação profissional”, assim como no filme: Um ato de coragem em que o autor Dayse Washington a procura de emprego e suas decepções sobre as respostas em que se remetiam sempre as mesmas, qualificações, mas seus mais que vinte anos de trabalhos  na função não valiam mais nada. Isso nos remete que esse exército de desempregados tem suas hierarquias.
Como uma máquina extrusora, reciclam os trabalhadores, uma democracia do trabalho que na verdade esta sub-colocando o trabalhador usado para um nível de patamar abaixo de os semi-usados em que agora por mais que lutarem terão que buscar qualificações, assim como, estudos e treinamentos, muitas vezes conseguindo voltar ao mercado de trabalho, coisa que nem todos tem a mesma sorte, pois não tiveram como estudar e se aperfeiçoar antes de seus empregos, e depois de passarem longos anos dentro de um emprego não estão preparados para enfrentar a nova realidade.
Na medida em que esse "exército de desempregado" se engrossa, aqueles que têm mais possibilidade de ajuda de outros mais próximo que os amparam. Muitas vezes esse sentido de compreensão de parentes, muitas vezes os ajudam a se recolocarem no mercado de trabalho novamente, agora mais atualizado, mais burocratizado, muitas vezes até mais elitizados, com conhecimentos muito mais arrojados que antes, mas enquanto uns conseguem um emprego melhor que antes, outros desde último perfil, têm que se contentar com um custo de vida inferior ao antes do desemprego.
Nascem também muitas empresas nesse último perfil, mas nem todas vingam, pois dependem muito de estruturas familiares e a colocação no mercado acirrado é grande, é como um grande rio em que o “berçário” vigiado pelos grandes predadores da mesma espécie que, vigiam constantemente a engorda, pois um dia terá que passar para o outro lado mais fundo do rio e assim terá que se sustentar e ter jogo de cintura entre os peixe maiores terá que ser liso para escapar de ser engolido e se tornar presa dos maiores. Muitos conseguem essa façanha.
Existem muitas empresas que são esquecidas, enquanto são elas em que se faz o lastro de uma nação, empresas que dão os verdadeiros empregos aos que não mais serão reaproveitados pelos grandes conglomerados dos bilionários, são essas empresas em que os governantes deveriam olhar melhor, deixar de ver a população ser desgastadas como pano de chão em que usam e reusam até que quando apodrecido, se rasgando continua a o usar ate que o jogue fora. O mundo precisa de uma democracia voltada a acomodar as arestas de seu povo.
Conforme esses grandes conglomerados crescerem desorganizada mente no mundo e os governantes não se aperceberem que estão caminhados para um funil sem volta, já que, pode um dia não ter como formar lastros de mercados emergentes  internos, pois a partir do momento em que a população fica mais empobrecida com o sentido e ilusão de melhora, essa mesma ilusão pode deixar inerte o sentido de progresso, enquanto as arestas crescem no sentido de qualidade real de vida, assim como, junto com ela a falta de saúde e violência.
A economia mundial esta começando a ser direcionada a poucos, e esses poucos estão desestruturando o mercado com suas concorrências de comprar empresas e criarem esse cerceamento aos consumidores mundiais, até mesmo os países que atualmente lideram neste quesito empresarial pode sofrer a médio ou longo tempo, visto que, o mundo pode se tornar em um grande quintal sugado, estagnado e comandado por poucos que dão as cartas e o submundo que pode ser o terceiro mundo no dia de amanhã obedecendo, já que, até o que comanda hoje, pode ser comandado amanhã.
Já houve uma grande crise mundial em 1929, que por falta de uma democracia voltada ao mercado externo mundial deu o que deu. O mundo todo entrou em uma grande depressão. Essa em que se passou em 1929, crise financeira. Se o mundo não começar a pensar logo em uma política externa voltada ao mercado produtor e consumidor, logo não terá tantos consumidores a consumir os produtos produzidos, visto que na medida em que surge mais robotização, menos o mercado fica com à receita rotativa e assim menos trabalhadores, menos salários altos, menos nichos, salários baixos e muitos desempregos.

Texto escrito em 27/06/2017

                    --------------Messias Albino-------------