Karnal coloca tudo no mesmo "balaio", tanto igreja católica, quanto evangélicas, "os crentes", isso segundo o passado, presente e futuro que os evangélicos tem que somente seguir Jesus o filho de Deus, pois não tem o mesmo modelo de crença da Grécia Antiga (sendo esse o modelo da Igreja Católica. Um exemplo: os "semideuses" na Grécia Antiga, exemplo de canonização). Por esse motivo se dá assim a atribuição de "crente" que, por ser seguidores de Cristo e não acreditarem em purgatório e outros sistemas, logo chamados de fanáticos, pois segundo o próprio Apóstolo Paulo em carta aos "Hebreus 9 ("Israelitas")...
…26Ora, se assim fosse, seria necessário que Cristo sofresse muitas vezes, desde o início do mundo. Mas agora Ele manifestou-se de uma vez por todas, no final dos tempos, para aniquilar o pecado por intermédio do sacrifício de si mesmo. 27E, assim como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo, depois disso o Juízo, 28assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitas pessoas; e aparecerá segunda vez, não mais para eximir o pecado, mas para brindar salvação a todos que o aguardam!" (
"Hebreus 9 et al Bíblia Sagrada). Assim os evangélicos tem em mente e certeiros que; "morreu segue juízo", o que quer dizer: tudo que temos que fazer seja bom ou ruim tem que ser feito em vida, logo, nosso tempo de vida não temos o direito de nos perdoar após a morte nos redimindo seja lá de qual jeito, sendo que, o outro lado da vida não pertence a nós, não há comunicação entre mortos e vivos, segundo a Bíblia sagrada, a não ser mistificação.
Portando há uma confusão de memória nas palavras de Karnal, pois não se julga as religiões como uma só e cada uma tem seus dogmas e doutrinas, sejam elas pela Bíblia ou não.
"A fé é um firme fundamento(...)" (Bíblia Sagrada). A Bíblia é composta por fragmentos de micro-histórias e muitas vezes a mistificação ocorre por interpretação fora de contextos, ou seja, desvirtuando os que nela foram escritos. Paulo sendo um Centurião poderoso, perseguia os crentes e apenas cair machucar a cabeça não quer dizer que enlouqueceu e passou a pregar o evangelho, pois é o que se da a entender nas palavras de Leandro Karnal. Para a época, Paulo era muito culto, tanto que, sem ter acontecido esse episódio, seu poder seria mais notável do que foi em Roma, provavelmente um grande tribuno ou mais, assim como, Marco Antonio, Marco Vipsânio Agripa, Décimo Júnior Bruto Albino e outros.
A intelectualidade não coloca o homem longe de Deus limitando seu intelecto, mas o homem limita seu intelecto com assuntos abstratos, ou seja, uma Bandeira morta, já que a fé é viva e cada um faz de seu pensamento livre escolha. O que escolhe ter fé com certeza seu intelecto não é limitado, pois esta aberto a novas experiências, não se fecha em uma convicção e nela teima com resiliência.
A ciência nos da o que precisamos para ter mais fé do que já temos, isso quando aceitamos a. Quando percebemos que um veículo depende de um motor que foi fabricado pela fé de alguém que um dia pensou em algo a trabalhar e construir, um avião sendo esse toneladas no ar, a CPU, remédios e outras maravilhas da natureza.
Fica fácil nos dias atuais com tudo a nossa volta, as facilidades científicas dizermos, que Deus não existe, ainda mais quando se percebe o quanto parece eu não precisar dele. Logo aparece a palavra "balela" (sendo essa não citada no vídeo), palavra que é mais usado na "Bandeira" do ateu. Karnal ao falar do velório e a mãe, da a entender um ser humano desprovido de amor e resiliente, ainda que teime que existe que exista em si, fica difícil acreditar, pois o amor é abstrato e logo é um compartilhamento de se eu amo, logo meu amor tem que existir fé e a fé esta ligada a religião, seja ela qual for.
Se eu existo, logo tenho que acreditar que existo, sou carbono sim , mas esse amor que existe em mim logo não me apareceu por acaso, de alguém ele me foi dado, mas o amor que é abstrato, cuja vaidade me faz viver, não é carbono, provém do meu espirito e assim sendo, esse realmente não é carbono, mas um sentimento de luz, assim como o sopro de vida. "O pó volta a terra como o era...e o espírito volta a Deus que o deu" (Palavras de Salomão em Eclesiastes, 12:7), "Porque você é pó e ao pó voltará." (Gêneses 3:19), assim também eu sou pó e um dia voltarei ao pó, pois é a certeza que temos, todos nós seres viventes. Se não existisse crença, talvez não existira mundo, ou até existira mas, com uma desordem de tal modo a não reconhecermos nossos valores de atributos morais, pois, quem se importaria com o semelhante?
Viveríamos como "bichos" estripando uns aos outros sem crueldade pois, jamais existiria amor (parte do bem), mas sim ódio (parte do mal) e rancor. Até os animais irracionais agem de maneira a denotar o amor que tem por suas espécies e somente atacam para se defender ou se alimentar.
O filósofo Voltaire sempre procurou ter um olhar mais alem da natureza, exaltando-a, nos dando a entender a maravilha desse olhar magnífico da compreensão do infinito, pois discutir de onde vem e para onde vais dava a entender a ele que era tempo ocioso, a não ser contrariá-lo e torna-lo inimigo de si mesmo, se intrigando com o abstrato. Deixando assim claro em acreditar no livre arbítrio dos homens, onde cada um tem seus ideais de pensamento os deixando livres o anseio de evoluir em suas ideias, sejam contrária a outros ou não, pois, cabe a cada um acreditar ou não em alguma crença. Melhor seria dar esse crédito ao próprio ser humano.