Quanto mais pensamos em nós no sentido de sermos um ser prepotente, individualista, maior é a chance de errar e menos de acertar, erros passíveis de equívocos, são esses os erros que mais nos afetam, erros em que se tratando de equívoco, não nos importamos com o desgaste que esse venha nos trazer, ou seja, necessariamente nem tanto ligamos, é como se tivéssemos alienados ha esse hábito de não se importar com o prejuízo presente.
É natural que pensamos assim passivamente, visto que somos humanos e passíveis de erros. Quando olhamos para algo que nos interessa logo pensamos em como tirar daquilo algo em que nos satisfaça ou possa nos satisfazer no momento ou futuramente. Pensamos então com o sentimento de culpa e não com o sentimento da razão em que nos culpamos por não poder ter ou não conseguir, momento em que a dúvida do eu entra em ação, sem pensar muito e até com o pensamento formado em satisfação pessoal a qual de decidir, logo pensamos no que é mais conveniente, mesmo sabendo que o que é mais conveniente nem sempre é o que podemos ter como certo.
Um exemplo clássico é o empírico (indivíduo que aprendeu tudo na prática), esse indivíduo muitas das vezes toma decisões em que o derrubam, outras que o levantam e de todos os tombos (percalços da vida) que passou na vida aprendeu algo, mas não precisamos de tanto, basta nos policiar. Mas policiar como, buscando conhecimento, seja conversando, escutando, estudando e até mesmo nas brincadeiras e rodas de amigos, sim sempre aprendemos.
Não podemos ter o medo interior ou mesmo o sentido de que se perguntar algo estamos mostrando ou demonstrando que somos incapazes. Sim, incapazes se por não perguntar algo que estamos com dúvida, agir conforme descrito acima por força do habito de que tudo que é conveniente é o certo e logo assim se é para nós é para outros, até mesmo em certos textos de interpretação de leis pensamos no sentido do calor de sentimento humano quando interpretamos com o calor do sentimento, logo estamos decidindo por nós mesmos e nunca com o que este disposto em algum artigo proposto, seja essa lei, regra, documento, estatuto em que se possa deixar errar, pois ali descrimina o que deve e o que não deve ser decidido.
Policiar-nos é termos a plena consciência em que estamos nos direcionando a certo nível de organização de vida social a qual nos dará frutos de entendimento, crescimento, amadurecimento, ética moral e o maior talvez de todos os respeito ao semelhante, já que nossas dúvidas nem sempre afeta só nós mesmos, mas em muitos aspectos de sentido de ordem natural da vida a qual denota diferenças muitas das vezes incontáveis e até mesmo irreparáveis.
É muito importante saber ouvir, mas também, entender o que estamos ouvindo, talvez o mais difícil para muitos a dúvida de perguntar o que não entendeu e assim deixar de cometer equívocos os quais sem necessidade.
Portanto perguntar não quer jamais dizer que estamos demonstrando que não sabemos, mas sim um ato de inteligência, propondo assim, muitas vezes, talvez até a dúvida de sanar um futuro erro o qual por outro ter sido tomado no calor da emoção, isso quando se tratando de trabalho.
Por isso; organizar-se mentalmente também faz parte de nosso dia-a-dia.
Texto escrito em março de 2014
------------ Messias Albino ------------